A dissolução da Constituinte não provocou grandes reaçãoes nas províncias das regiões do Sudeste e Centro-Oeste, mas causou insatisfação nas demais. No Nordeste, emborrecidos com a forte crise na agricultura, a reação ao autoritarismo imperial se fez violenta com a eclosão, em 2 de julho 1824.
A causa para a deflagração do movimento foi a nomeação de um governador não-desejado para Pernambuco. A Confederação do Equador costuma ser considerada um prolongamento da Revolução Pernambucana em 1817, eram liberais radicais apoiados pela aristrocacia rural e propunham a organização de uma república tendo como modelo os do Estados Unidos. Conseguiram animar amplos setores, o que valeu para pernambuco o apoio do Ceará, da Paraiba e do Rio Grande do Norte.
A imprensa desempenhou um papel fundamentou para a divulgação das ideias revolúcionarias, o jornal "Liberdade na Guarita de Pernambuco", teve grande importancia para a difusão do movimento.
Contudo, a proibição do tráfico negreiro para Recife e o desligamento das massas populares acabaram afastando o levantamento a elite agrária. Um tribunal orientado por D. Pedro I, prendeu, julgou e condenou à morte os princípais lideres da rebelião, entre eles estava o Frei Caneca.
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